Professor Provocação
Segundo Gabriel Perissé Provocar o professor é despertar nele um provocador social, cultural, educacional e não basta ter boa intenção para realizar um bom trabalho.
Como dizia a antropóloga norte-americana Margaret Mead, que o professor, diante de seus alunos, deve evitar as respostas simplistas, padronizadas, "honestas", e suscitar a verdadeira reflexão.
Professor Provocação
O professor provocação atua na sala de aula como se estivesse no palco. E ultrapassa os métodos educativos convencionais para atingir o mais tradicional (e teatral) dos objetivos pedagógicos: ensinar-nos a ver o mundo com novos olhos.
O professor provocação não obriga ninguém a lutar ou discutir, mas nos desafia a entrar na grande briga contra o comodismo emocional, a preguiça mental, a inércia existencial.
O professor provocação não insulta, não afronta, não ofende, mas enfrenta e nos ajuda a enfrentar todo e qualquer vestígio de covardia intelectual, de vaidade verbal, de curiosidade caricatural.
O professor provocação não adota atitudes petulantes ou irreverentes, mas só a sua presença já causa reações, estimula, faz pensar e viver com mais intensidade, afinal.
O professor provocação, como todo artista, não nasce pronto. Precisa desenvolver sua aptidão para perguntar o irrespondível e responder o imperguntável.
O professor provocação não perde tempo com a chamada, sua aula arde em chamas, queima cadernos, canetas, livros, e todos os recursos audiovisuais.
O professor provocação não sabe aplicar provas, mas, ao provocar, reprova tudo aquilo que é mediocridade, falta de imaginação, desinteresse pelo que realmente importa.
Mês de outubro é hora de provocar o professor. Para que saia da toca, para que venha à luz, para que, provocando por profissão, provoque as autoridades, e todos possamos fazer muito mais por nós mesmos e pelo país.
Gabriel Perissé é Mestre em Literatura Brasileira pela FFLCH-USP e doutor em Filosofia da Educação e doutorando em Pedagogia pela USP; é autor dos livros "Ler, pensar e escrever" (Ed. Arte e Ciência); "O leitor criativo" (Omega Editora); "Palavra e origens" (Editora Mandruvá); "O professor do futuro (Thex Editora). É Fundador da ONG Projeto Literário Mosaico ; É editor da Revista Internacional Videtur -Letras (www.hottopos.com/vdletras3/index.htm); é professor universitário, coordenador-geral da ong literária Projeto Literário Mosaico: www.escoladeescritores.org.br]
Como dizia a antropóloga norte-americana Margaret Mead, que o professor, diante de seus alunos, deve evitar as respostas simplistas, padronizadas, "honestas", e suscitar a verdadeira reflexão.
Professor Provocação
O professor provocação atua na sala de aula como se estivesse no palco. E ultrapassa os métodos educativos convencionais para atingir o mais tradicional (e teatral) dos objetivos pedagógicos: ensinar-nos a ver o mundo com novos olhos.
O professor provocação não obriga ninguém a lutar ou discutir, mas nos desafia a entrar na grande briga contra o comodismo emocional, a preguiça mental, a inércia existencial.
O professor provocação não insulta, não afronta, não ofende, mas enfrenta e nos ajuda a enfrentar todo e qualquer vestígio de covardia intelectual, de vaidade verbal, de curiosidade caricatural.
O professor provocação não adota atitudes petulantes ou irreverentes, mas só a sua presença já causa reações, estimula, faz pensar e viver com mais intensidade, afinal.
O professor provocação, como todo artista, não nasce pronto. Precisa desenvolver sua aptidão para perguntar o irrespondível e responder o imperguntável.
O professor provocação não perde tempo com a chamada, sua aula arde em chamas, queima cadernos, canetas, livros, e todos os recursos audiovisuais.
O professor provocação não sabe aplicar provas, mas, ao provocar, reprova tudo aquilo que é mediocridade, falta de imaginação, desinteresse pelo que realmente importa.
Mês de outubro é hora de provocar o professor. Para que saia da toca, para que venha à luz, para que, provocando por profissão, provoque as autoridades, e todos possamos fazer muito mais por nós mesmos e pelo país.
Gabriel Perissé é Mestre em Literatura Brasileira pela FFLCH-USP e doutor em Filosofia da Educação e doutorando em Pedagogia pela USP; é autor dos livros "Ler, pensar e escrever" (Ed. Arte e Ciência); "O leitor criativo" (Omega Editora); "Palavra e origens" (Editora Mandruvá); "O professor do futuro (Thex Editora). É Fundador da ONG Projeto Literário Mosaico ; É editor da Revista Internacional Videtur -Letras (www.hottopos.com/vdletras3/index.htm); é professor universitário, coordenador-geral da ong literária Projeto Literário Mosaico: www.escoladeescritores.org.br]